Qual a corrente filosófica que mais se aproxima da sua sensibilidade?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Assertividade



A Assertividade, é um tema estudado pela Psicologia! Fazem-se programas de treino assertivo, elaborados pela teoria. Um dos grandes problemas que se pôem , porém, é que , tanto nos instrumentos de avaliação com que se avalia se uma pessoa ...
é assertiva ou não em termos do seu comportamento, como na própria definição deste construto, em si mesmo, é a confusão de Assertividade com Agressividade! Um pequeno passo apenas, poderá leva de uma coisa a outra! A investigação que levei a cabo juntamente com o Prf Doutor L. J., em 2009, junto de pessoas com diagnostico de Esquizofrenia "Avaliação de Resultados de um Programa de Treino de Habilidades Sociais Aplicado a Doentes com Diagnóstico de Esquizofrenia" teve como objectivo, a avaliação dos resultados de um programa de Treino de Habilidades Sociais em doentes com diagnóstico de esquizofrenia. Começava assim, : “Qualquer um pode ficar zangado. Isto é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na intensidade correcta, no momento adequado, pelos motivos justos e da maneira mais apropriada, isto não é fácil.”
Aristóteles

Peço então desculpa por ter sido agressivo, hoje com todos os que não mereceram, mas fiquei um pouco revoltado por quando precisarem de mim eu dizer "Presxente", mas quando sou eu a precisar, muitas das vezes as pessoas não estarem "lá" e me decepcionarem....E Que se estivesse no Brasil, no Recife ou em Fortaleza diria: "Eit Porra desta Porra meu amigo, percebo eu! portanto humildemente cale-se! :-8

e continua....:"


     1.1.1. A Esquizofrenia

    

     Ao longo da história sempre se encontraram casos com sintomas semelhantes à esquizofrenia. Contudo somente no século XIX, em 1808, é que investigadores como John Haslam, (em Inglaterra) e Philipe Pinel (em França) desenvolveram o que se pode considerar as primeiras tentativas de descrever, de uma forma sistemática e objectiva, casos clínicos com este tipo de problemática. Posteriormente, foram muitos os investigadores que vieram a interessar-se por esta perturbação e desenvolveram trabalhos que permitiram descrever e compreender os sintomas e características da doença. As alterações no pensamento, na linguagem e no comportamento, descritos como Hebefrenia por Hecker, além de estados catatónicos caracterizados por estupor e rigidez muscular e descritos por Kahlbaum em 1874, são disso exemplos (Lehmann, 1975), citado por Amaro (2005).
    

Podemos também referir Emil Kraepelin (1856-1926) como o investigador que teve o mérito de agrupar sob a designação de “Demência Precoce” um conjunto vasto de sintomatologias e fenomenologia clínica que descrevia a doença. O termo “precoce” referia-se ao facto da deterioração surgir numa idade jovem, sendo a palavra usada como oposição a senil. Finalmente em 1908, Bleuler nomeia com o neologismo “Esquizofrenia” (Cisão da Mente) e designa com esse termo “um grupo de psicoses cujo desenvolvimento é por vezes crónico, por vezes marcado por surtos intermitentes, e que param ou regridem para qualquer estágio, mas que não permitem um completo restitutio ad intregrum. [1] (Amaro, 2005).

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1.1.2. As Habilidades Sociais
     Habilidade Social, Competência Social e Adaptação Social.
      Devido a alguma utilização abusiva e indiferenciada dos termos “Habilidade social”, “Competência Social” ou “Adaptação Social” gostaríamos de começar, antes de mais, por referir a diferença que existe entre estes conceitos, que segundo McFall (1982), citado por Smith, Bellack e Liberman, R. (1996) ou Mueser, Bellack, Morrison e Wixted (1990), é a seguinte: 1) Habilidade Social refere-se ao comportamento e às capacidades específicas que o indivíduo apresenta a vários níveis, por exemplo ao nível verbal, não verbal, ou paralinguístico, e que utiliza para interagir com o seu meio social envolvente de uma forma competente; 2) A Competência Social pode ser considerada como um termo de avaliação subjectivo dessas mesmas capacidades, as quais o indivíduo emprega de forma a se adaptar e ajustar favorávelmente a esse meio social envolvente. 3) A Adaptação Social refere-se ao nível de ajuste do indivíduo com o supra citado meio, e resulta das suas competências sociais.
     Para McFall (1982), há duas concepções subjacentes ao conceito de Habilidades Sociais. A primeira concepção pressupõe o comportamento socialmente habilidoso como um traço ou uma característica de personalidade adquirido hereditariamente, e onde o indivíduo teria, à partida, mais ou menos capacidade para expressar e utilizar de forma correcta esse comportamento, independentemente de outros factores. A segunda refere que esse comportamento socialmente habilidoso pode ser adquirido através de um processo de aprendizagem, e no qual o desempenho do sujeito numa situação interpessoal, e a sua relação com o meio, são fruto da experiência de diversas situações sociais experimentadas anteriormente.
O que se entende por um comportamento socialmente habilidoso
     Ainda não se chegou a um consenso sobre o que se considera ser um comportamento socialmente habilidoso. Várias definições têm sido dadas não se chegando contudo a um acordo explícito para determinar com exactidão um comportamento com essas características. Até é possível que nunca se chegue a acordo dado que como assinalam Meichenbaum, Butler e Grudson (1981), citados por Caballo (1996), será impossível desenvolver uma definição consistente de competência social, pois depende parcialmente do contexto em mudança. A habilidade social deve considerar-se dentro de um marco cultural determinado e os padrões de comunicação variam amplamente entre culturas e dentro de uma mesma cultura, dependendo de factores tais como a idade, o sexo, a classe social e a educação. A conduta considerada adequada numa determinada situação pode efectivamente deixar de o ser noutra situação diferente. Não é de estranhar portanto as dificuldades com que nos deparamos quando tentamos uma definição cabal e compreensiva do constructo de Habilidade Social. Apesar de tudo, e com os problemas que isso comporta, poderemos tentar oferecer uma definição que reflecte da forma mais consensual o que se entende por habilidade social. Assim, poder-se-á considerar um comportamento socialmente habilidoso como um conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo num contexto interpessoal que expressa os seus sentimentos, atitudes, desejos, opiniões e direitos de um modo adequado à situação, respeitando essas condutas nos outros, e que geralmente resolve os problemas imediatos da situação em causa minimizando a probabilidade de futuros problemas Uma característica básica de um comportamento socialmente habilidoso é especificidade do contexto onde ele ocorre. Diferentes situações e contextos requerem comportamentos distintos. Um indivíduo comporta-se de forma adequada ou inadequada em determinadas situações. Também a probabilidade de ocorrência de qualquer habilidade em qualquer situação crítica está determinada por factores ambientais, variáveis da pessoa e à interacção entre ambas. Por conseguinte, uma adequada conceptualização de uma conduta socialmente habilidosa implica a especificação de três componentes, como sejam uma dimensão comportamental, uma dimensão pessoal e uma dimensão situacional. (Caballo, 1986).
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          A assertividade é definida por Caballo (1987) como uma conduta que implica a expressão directa dos próprios sentimentos, necessidades, direitos legítimos ou opiniões, sem ameaçar ou castigar os outros e sem violar os seus direitos. No treino da assertividade consideramos duas dimensões:
a) Assertividade positiva:
·                Exprimir sentimentos positivos.
·                Realizar pedidos.
·                Pedir desculpas.
b) Assertividade negativa:
·                Recusar pedidos pouco razoáveis.
·                Resistir à persuasão.
·                Exprimir desaprovação e aborrecimento.
 
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O que se entende por um comportamento socialmente habilidoso
     Ainda não se chegou a um consenso sobre o que se considera ser um comportamento socialmente habilidoso. Várias definições têm sido dadas não se chegando contudo a um acordo explícito para determinar com exactidão um comportamento com essas características. Até é possível que nunca se chegue a acordo dado que como assinalam Meichenbaum, Butler e Grudson (1981), citados por Caballo (1996), será impossível desenvolver uma definição consistente de competência social, pois depende parcialmente do contexto em mudança. A habilidade social deve considerar-se dentro de um marco cultural determinado e os padrões de comunicação variam amplamente entre culturas e dentro de uma mesma cultura, dependendo de factores tais como a idade, o sexo, a classe social e a educação. A conduta considerada adequada numa determinada situação pode efectivamente deixar de o ser noutra situação diferente. Não é de estranhar portanto as dificuldades com que nos deparamos quando tentamos uma definição cabal e compreensiva do constructo de Habilidade Social. Apesar de tudo, e com os problemas que isso comporta, poderemos tentar oferecer uma definição que reflecte da forma mais consensual o que se entende por habilidade social. Assim, poder-se-á considerar um comportamento socialmente habilidoso como um conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo num contexto interpessoal que expressa os seus sentimentos, atitudes, desejos, opiniões e direitos de um modo adequado à situação, respeitando essas condutas nos outros, e que geralmente resolve os problemas imediatos da situação em causa minimizando a probabilidade de futuros problemas Uma característica básica de um comportamento socialmente habilidoso é especificidade do contexto onde ele ocorre. Diferentes situações e contextos requerem comportamentos distintos. Um indivíduo comporta-se de forma adequada ou inadequada em determinadas situações. Também a probabilidade de ocorrência de qualquer habilidade em qualquer situação crítica está determinada por factores ambientais, variáveis da pessoa e à interacção entre ambas. Por conseguinte, uma adequada conceptualização de uma conduta socialmente habilidosa implica a especificação de três componentes, como sejam uma dimensão comportamental, uma dimensão pessoal e uma dimensão situacional. (Caballo, 1986).
     Em geral, os estudos sobre a eficácia das intervenções de treino de habilidades sociais concluem que os esquizofrénicos melhoram as competências relacionadas com a assertividade.

 
 


 
 



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