O cérebro já foi comparado a muitas coisas ao longo do Tempo, por exemplo, em meados de 1650 o cérebro era fruto de analogias militares, falava-se em divisões do cérebro com áreas específicas, com especificidades diferentes já nesta altura, tornando-se assim um Castelo difícil de conquistar, depois analogias geográficas, falando em duas porções do cérebro divididas por artérias, depois na década de 30 a 40 do século passado o cérebro era comparado a uma grande central de comutação telefónica, (o mais avançado dispositivo de comunicações conhecido na época) Agora expliquem-nos lá porque razão temos que acreditar na Psicologia Cognitiva que compara o cérebro actual a um computador actual no processamento da informação? São modas estas metáforas e fruto dos tempos, não há razões para acreditar em tudo o que é contemporâneo? Cá para mim um cérebro ainda irá ser mais que isto tudo durante toda a eternidade!
A Psicologia Cognitiva vale
aquilo que vale, como o Behaviorismo
(Comportamentalismo) dos anos 40 e 50 do século passado, é claro que esta
analogia sobre aquilo que é o nosso cérebro, surgida a partir das revoluções
cognitivistas dos anos 50 do século passado, introduziram novas variáveis e constructos
estudados cientificamente sobre as funções e localizações especificas (?) do
nosso cérebro, o estudo dos processos e das funções cognitivas baseadas nesta
analogia, por exemplo o estudo da audição, visão etc., mas temos que compreender
que um computador, mesmo o mais potente e evoluído do mundo, ao lado de um cérebro
não passa de um sistema arcaico de processar informação, simplesmente porque o cérebro
é um pedaço do Cosmos, um micro Cosmo em potência, um mapeamento do nosso corpo
situado e protegido na parte superior do mesmo, que consome uma proporção de
energia desmesurada, em proporção ao seu tamanho em relação ao resto do corpo. O
primeiro neurónio completamente desenvolvido para que se possa chamar como tal,
só surgiu depois dos organismos unicelulares, por exemplo, pode-se ver uma
lesma, um verme, ou um Polvo, nos organismos primitivos unicelulares, foi
descoberto algo similar a um neurónio mas ainda muito longe do seu estado de
desenvolvimento. Uma curiosidade diz respeito a que nos anos 70 do seculo
passado foram descobertas pela primeira vez no cérebro de um mamífero (salvo
erro num bovino) substâncias
formadas por Peptídeos
chamadas endorfinas, que servem para regular vários processos fisiológicos do
sistema nervoso central, por exemplo acalmar a dor insuportável, sentir-mos
alegria, etc etc. etc, serve esta conversa toda para dizer que estas
substancias como por exemplo as drogas como a Morfina (feita a partir de outras
substancias) ou os seus equivalentes, que podem ser encontradas na natureza que
se pode chamar Cosmos, também existe no nosso cérebro, e até tem receptores
especializados para as “receber” melhor quando isso for necessário ao nosso
metabolismo! Ora isto foi descoberto nos anos 70, mas a surpresa maior estava
para vir quando foi descoberto por um cientista qualquer que não me lembro
agora o nome em 1984 que estas substâncias já existiam nos organismos
unicelulares, isto prova o quê? Prova que as endorfinas são anteriores ao próprio
NEURÓNIO em si mesmo, nem mais nem menos! Os organismos unicelulares apesar de
não possuírem neurónios já tinham esta substancia numa parte da sua
constituição!..(continua)
José
Paulino
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