Era noite de Lua cheia,
A primeira noite,
Que peguei no carro e me que me dirigi a tua cidade,
Conduzi dezenas de quilómetros embriagado,
Pela influência da afetividade
Que a Lua Cheia
emanava nessa noite sobre a Terra,
Se tivesse soprado num qualquer balão
Que medisse a intensidade
Da embriaguez do Amor,
Acusaria aí 4 gramas e meio por litro de sangue,
De Amor a ferver,
E estupidez Humana,
De romantismo estúpido,
, E tentei.
Mais uma vez em vão,
Enganar o Polícia do Amor,
E ficar com o erro,
Até ao infinito,
O erro afectivo,
De ser saudosista,
Segundo as tuas palavras,
Romântico,
Sim!
Considero-me culpado!
Sou um vil canalha
Sou um saudosista
Romântico!
E piegas!
Sem jeito para
gostar,
Apenas de quem gosta de mim!,
Um sapateiro,
Sem saber pregar um prego,
Nem fazer umas meias solas,
Um sapateiro abstrato,
Teórico e poeta!
Um iletrado do Amor!
Um autêntico “sapateiro”!
Um pateta,
Um pateta,
Sem Arte para consertar,
Sapatos,
Porque se perde,
A contemplá-los,
Porque apenas sabe,
Divagar….
Com um gostinho mórbido,
Masoquista,
Pelos sapatos de Cinderela,
Que desaparecem depois da meia-noite,
Depois de uma noite,
De Lua cheia!
E eu tinha tantos planos para nós dois....
Ou trés....()
J.P.
E eu tinha tantos planos para nós dois....
Ou trés....()
J.P.
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