Qual a corrente filosófica que mais se aproxima da sua sensibilidade?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A Ilusão do Quilometro 27,6 da estrada da Lua-Eva!



Eram 20 horas desse dia de inverno,
Entre o Natal e o fim de ano,
Uma noite límpida e fria,
Tempo de família para uns,
 E de solidão para outros,
A Lua estava cheia,
 A rebentar,
De Sensualidade,
E feitiço
Ovada da sua ilusão,
Pulsando tão longe,
Mais parecendo,
Ao alcance de uma mão!
Enfeitiçando o incauto,
Viajante do Tempo,
Iludindo o Caminhante,
Do Amor….
Que importava mais um passo,
Mais uma tentativa?
A esperança final,
De um Amor encontrado?
O pé pesava no acelerador,
O ouvido numa música romântica,
E o coração pulsando de expectativa,
Seria desta?
Finalmente?
O pressagio da Lua,
Da ilusão,
Defeito numa carta de Tarot,
O “Eremita”!
“Os dois caminhos”!
Ao quilometro 27,
Dessa estrada preta,
Mas iluminada,
Ia ter a solução,
Do Enigma do Mistério,
E na realidade foi,
A mais bela e estranha Lua,
Que alguma vez viu,
Feita mulher,
Feita ilusão!
A Eva estava lá,
Mãe de todos os erros,
De todos os humanos,
Mãe de todas as tentativas vãs,
Ao quilómetro 27,6;
A Lua cresceu,
Ele iludiu-se,
A maré subiu,
A sensibilidade cresceu,
A sensualidade nasceu,
Nessa mulher,
Os Amor vão!
A ilusão inútil,
Ao quilómetro 27,6;
Dessa corrida de amor,
 Desenfreada,
Desfez-se a confusão,
“Os dois caminhos”,
Tinham razão,
E o coração sucumbiu,
À razão,
Uma vez mais,
Nessa vã tentativa,
De encontrar o Amor!


E com a tua Formusura,
Lua-Eva!
Me deixei enganar;
E com as lágrimas do meu pranto,
Fez-se a Realidade,
Da Ilusão de Amar-te,
 Lua sensualidade,
Ali ao alcance,
 da minha mão,
Mas tão longe,
Do meu coração!
E Ali ao quilometro 27,6,
Daquela estrada preta,
Mas iluminada pela Ilusão,
Da Luz e do brilho da Lua-Eva,
mataste a minha paixão!
As lágrimas escorreram-me,
E esqueci,
O meu desgosto,
A minha Ilusão,
Tarde demais,
A minha Paixão de Amor!

J.P.
 
 


 
 

 

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