Fazendo uma retrospectiva do
tempo em que andava a estudar, apesar de nunca ter chumbado raramente tinha
20,s, alguns 18, s, 17, e 16, também sempre dispensei aos exames onde era
preciso ter média para isso, não necessitava ser media muito elevada, mas também
raramente tinha menos de 12, nesse tempo a escala de avaliação no liceu era de
0 a 20,interrogo-me hoje a respeito de diagnósticos abusivos de "autistas
aspergeres, ", (Asperger é o denominado autismo ligeiro, esta designação
vale o que vale e quer dizer o que diga, apenas é baseada numa serie de
características observadas no desenvolvimento da criança), ninguém percebe bem
as causas desta doença, se é que existe tal como nos querem fazer crer na sua
designação a exemplo da hiperatividade, doença que não existe assim como vem
descrita, e desmentida pelo investigador que a meteu do Manual das doenças
mentais DSM 4. O Autismo considerada uma doença do desenvolvimento, cuja causas ainda são desconhecidas, não se identificou ainda nenhum gene responsável pela doença, mas provavelmente terá causas marcadamente biológicas, embora as sociais e psicológicas também sejam defendidas, estas crianças caraterizam-se por gostos muito peculiares, por exemplo, saberem as marcas todas de automóveis, ou os nomes de todos os aviões etc., e por vezes demonstram pouca autonomia , e na demostração aos outros de afectos e emoções, são estes alguns dos sintomas, a que se convencionou chamar de "autismo", EMBORA COMO A EXEMPLO DE outros problemas de desenvolvimento e mesmo nas patologias a nível mental, não existam duas pessoas iguais, também no autismo não existem duas crianças com os sintomas perfeitamente iguais, muitos defendem que o problema são a evolução para as psicoses assim que chegam à vida adulta mas não partilhamos dessa opinião, nada esta ainda devidamente comprovado nesta matéria.
Esta “tanga” toda para dizer que
eu próprio era um rapaz muito instrospectivo, ao mesmo tempo que rebelde, mas
também com muita liberdade felizmente que a minha família me deu essa autonomia
para poder arriscar fora do “ninho” e poder errar à vontade, só assim adquiri
conhecimento e resiliência, lembro-me que aos 12 anos já saia de noite para ir
aos escuteiros, as crianças superprotegidas como são agora a maioria,
especialmente em famílias monoparentais, cai-se muito nesse erro, a criança não
potencializa todo a seu potencial de adaptação ao mundo que o rodeia e toda a
gente sabe que o mundo “fora” do ninho não é um sitio muito doce nem aprazível,
é bom começar cedo a adquirir essa resiliência de saber lidar com isso.
Brinquei até muito tarde em brincadeiras que simulavam o mundo real ao mesmo
tempo que também o experimentava fora de casa. Alguém um dia me chamou “asperger”,
e eu ri me muito da ignorância desse psiquiatra, quando tinha 13 anos. A nossa
sociedade parece estar “doente” E ESTAR PERFEITAMENTE ADAPTADA A ELA TAMBÉM É
SINTOMA de “doença” de pessoa conformada e de baixo Índice critico e intelectual.
Terminamos para dizer que o próprio Einstein enquanto aluno era mediano teve
media de 12 antes de entrar na universidade e também lhe chamaram autista, um
dia, antes de ele ter concebido uma coisa que se chama teoria da relatividade.
O seu cérebro, depois de morrer, foi cedido à ciência, está num frasco com formol,
à espera que os cientistas da mediocridade descubram o segredo da criatividade
e da inteligência abstrata. Este artigo de opinião é dedicado ao T....., que
enquanto “ASPERGER”, muito me tem ensinado sobre esta designação desta , mais
uma, Pseudo, qualquer coisa doença” do desenvolvimento! É uma criança extremamente inteligente que se ri
de psicólogos e psiquiatras. Muitos têm sido considerados autistas aspergeres, nomeadamente o Mister Bean, Syd Barret dos Pink Floyd, o Gil filosofo português, até Newton, Einstein, Leonardo da Vinci, etc etc etc etc
BEM HAJAS T......! Grande Abraço!
J.P.
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