Nós é que fazemos a nossa genética e não o contrário!

Até agora o determinismo biológico impunha regras como o que somos está tudo codificado no nosso genoma, como prisioneiros de um destino pré traçado com antecedência, que divertimento teria a vida' Contudo descobertas recentes mostram que a descendência de avós humanos que passaram fome nas suas vidas apresentam uma maior longevidade do que os netos dos avós que viveram na abundancia Esta descoberta fascinante permitiu perceber alguns mecanismos ainda incompreendidos pela ciência na forma como depois transmitimos essa informação genética à nossa descendência e a modificamos! Bastou duas gerações para um comportamento alterar o tempo de longevidade dos descendentes! A fome causou um fortalecimento talvez ao nivel das células reprodutoras, segundo afirmam os investigadores e essa informação conjugada com outras variáveis fez com que os seus netos (a segunda geração) viesse a nascer com caracteristicas diferentes, do que nas gerações em que viveram na abundancia, sujeitos a doenças como diabetes etc! Esta fascinante descoberta faz pensar que não somos escravos nem espelho absolutamente do nosso genoma mas que este se altera com os nossos comportamentos! Em última análise! Fiquei feliz porque já tinha exposto esta ideia no meu romance, nós é que fazemos a genética não é a genética que faz a gente! Os investigadores americanos têm dinheiro para investirem nestes estudos! E há muito que percebemos que os estudos em gémeos são bastante significativos, a epigenética permite assim explorar campos científicos totalmente novos! Ainda no que concerne aos gémeos já defendemos a hipóteses de e estudar porque sentem eles, por vezes as mesmas coisas a milhares de quilómetros de distancia no mesmo Timing temporal’ ? Um fenómeno extrassensorial que a psicologia e a neuropsicologia e outras ciências cognitivas etc têm descurado até então! Era bom percebermos estes fenómenos!